Dia 12
La Pedrera, Uruguai
Estado: Muchísimo bien!
A casa que alugamos agora está cheia. Além das 7 pessos que dormem nas camas, há 3 barracas no quintal dos fundos. Mais pessoas chegaram ontem, e outra ontem. Temos, então, uma mistura de brasileira (só eu), duas colombianasn(não do cs), 2 alemães (um já se foi), uma espanhola viajante sola como eu e, inevitavelmente, vários uruguaios.
Ontem acordei às 3 da tarde, sem vontade de ir à praia. Definitivamente não tenho mais idade pra pular carnaval, apesar dos meus esforços. Acho que o fato de eu não beber tem alguma coisa a ver com isso. Ouvi dizer que hoje vai ser o melhor dia, quando todas as pessoas se fantasiam, há mais bebida, mais gente e mais loucura. Vamos ver como vou me sair...
Ontem fiquei em casa pela tarde, conversando com as colombianas que já tinham voltado da praia. Ficamos um tempão conversando, e elas me deram ótimas dicas do que fazer quando for pra Colômbia. As duas trabalham e moram em Montevideo, mas conhecem bem seu país natal e, assim, já estou com ótimas dicas para quando chegar à Colômbia.
À noite chegou Magda, uma couchsurfer espanhola de Cadin, que começou seu mochilão a 2 meses, com uma amiga, mas agora viaja sola, por mais quatro meses. Ela já esteve no Chile e na Patagônia, e certamente poderá me dar boas dicas do que fazer nesses lugares, a que também tenho intenções de ir.
Antes de irmos pro carnaval de rua, fomos à casa de uma outra CS espanhola, que nos convidou a ir comer pizza. Éramos quase 20 pessoas, e a massa e o recheio foram feitos em casa. Não havia forno a lenha pra pizza, mas sim uma parrillera. Eu achei interessante o fato de não se usar carvão pra fazer o asado (churrasco). Ao invés disso, há uma parte, na parrillera, desinada a colocar lenha. A lenha queima, e isso que é usado como carvão. Pra fazer a pizza fizeram a mesma coisa. Foram comprar lenha para fazer fogo.
Bem, depois de alimentados, foi exigido das espanholas que fizessem uma demonstração de flamenco. Com música flamenca direto do celular, as duas espanholas dançaram no jardim da casa onde estávamos, pra encantamento de todos. É realmente lindo.l
Um francês sem ritmo e desafinado, hóspede da casa aonde fomos, me colocou na berlinda. Quando chegamos à casa fui apresentada a ele e logo ele começou a falar português comigo. Morara dois anos no Rio, antes de mudar pra Buenos Aires, e gosta muito de dançar.
Depois da demonstração de flamenco das espanholas ficou botando pilha para que eu ensinasse samba. Eu, envergonhada que sou, recusei, alegando que não sei sambar (o que é meio verdade). Ele, então, colocou no rádio o Xote da Alegria, me puxou pra dançar e ficamos eu e ele dançando forró no jardim, no meio de todo mundo. Felizmente ele dança melhor do que canta e toca violão. Ele dança bem, na verdade.
Saímos da casa e fomos pro carnaval de rua. E carnaval é carnaval. Achei aqui mais tranqüilo que no Brasil, na verdade. Estávamos em um grupo grande, e ficamos dançando entre a gente, assim que não vieram muitos caras encher o saco. De qualquer maneira, me cansei e vim embora cedo (às 5 da manhã), pra reservar energias pra hoje a noite.
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