Terça feira de cinzas

Dia 14

La Pedrera

Ótima e sem ressaca

A festa da noite anterior entrou fundo na manhã de hoje. Até as 9 da manhã se ouvia música alta e foliões. Acordei às 13 e fui até o mercado, de onde vi aquela mesma massa de gente fazer o caminho inverso, saindo da cidade, de ressaca e já sem fantasia (ou ao menos não inteiras). Saí apenas para usar a internet e comprar comida. O resto do dia fiquei em casa, lendo, conversando e planejando meus próximos destinos.

Eu e Magda (a espanhola) fizemos macarrão com atum, e enquanto cozinhávamos conversamos sobre sua ida à Patagônia, de onde ela há pouco veio, e me deu dicas. Eu, em contrapartida, lhe dei dicas sobre o sul do Brasil.

Depois da conversa com Magda decidi ir a Patagônia. Estava em dúvida se iria ou não, pois é um lugar extremamente turístico, onde eu provavelmente não terei sofá, e portanto vai me ser um tanto custoso. No entanto, decidi ir, já que estou por aqui e aparentemente imperdível.

Ainda não sei quando vou, já que quero conciliar com a ida ao Chile de um casal de quem tenho pouquíssimas saudades. De maneira ou outra, Patagônia agora está no meu roteiro.

Wolf, Jacob, eu, Magda e Martin

A maioria das pessoas daqui de casa se foram ontem. Restamos eu, Magda, Jacob, Wolfgang e Martin. À noite fizemos um churrasco, apesar da chuva proeminente. Eu, no momento, estou considerando reduzir meu consumo de carne, então comi apenas berenjena (Berinjela, palavra que eu custo a pronunciar completamente. Tendo a trocar as sílabas, falando bereneja), calabazin (abobrinha), tomate e cebolla.

Depois do churrasco ficamos conversando, eu lhes fiz banana na brasa, que não conheciam, e fomos dormir cedo (por volta das 3 da manhã). Foi uma noite agradável, cheia de estrelas que em São Paulo são desconhecidas, e boa companhia