Dia 16
Montevidéu
Sussa
A diferença entre ser turista e ser mochileira é enorme.
Abaixo, roteiro do primeiro dia de um turista em Montevidéu
08:00 Acordar e tomar um café reforçado
Então, das 9 às 20 horas se veria
* Porto e a Rambla (orla)
*Mercado do Porto
* praça da Matriz ou PLAZA CONSTITUCION, Sarandí e Ituzaingó
* Museu de Arte Colonial.
* Museu Histórico Nacional.
* CATEDRAL METROPOLITANA
* MUSEO Y ARCHIVO HISTORICO MUNICIPAL
* Puerta de la Ciudadela (Sarandí e Juncal,) e praça Independencia
* teatro Solís
* JARDÍN BOTÁNICO (Rua 19 de Abril)
* MUSEO TORRES GARCÍA (Sarandí, 683,)
* PARQUE RODÓ
etc, etc etc
Eu, mochileira que sou, acordei quando meu corpo me disse pra acordar: 11:30.
Na noite anterior tinha ido me deitar as 4, então não estava com pressa de levantar do meu sofá laranja.
Depois de acordar ainda fiquei aqui em casa, coloquei a roupa para lavar (quando uma máquina de lavar me é oferecida eu não digo não), esperei bater pra pendurar, e só depois, às 2 da tarde, fui sair.
Peguei um ônibus até a Praça da Independência. Desci quando reparei que estava perto do centro, perto de um supermercado. Comprei coisas pra almoçar e segui andando a Blv. 18 de julio até a Praça da Independência. Andei toda a Ciudad Vieja, fui até o Porto, voltei caminhando por ruas em que antes não tinha passado sem me dar o trabalho de olhar o mapa que consegui na Intendência (prefeitura?).
Se eu tivesse que escolher um adjetivo para descrever o uruguai e seus habitantes, sem hesitação escolheria "tranquilo".
Mesmo a capital do país, com seus 1,5 milhões de habitantes, me pareceu bem tranquila. Obviamente não é uma cidade do interior, mas para uma capital, o ritmo é bem calmo.
E eu me deixei influenciar por essa tranquilidade uruguaia e nào tinha pretensão nenhuma de fazer o circuito turístico. Passei o dia caminhando, reparando nas pessoas e seu jeito de caminhar, gesticular, e voltei pra casa bem disposta, as 9 da noite, depois de passar numa liquidação de roupa, onde adquiri duas blusas por 18 reais (tinha que repor a que me roubaram no albergue e levei uma pra dormir).
Cheguei em casa com vontade de fazer pizza enrolada pro pessoal (Pablito, Efuka, Andrée e Gastón, o meu contato do cs, amigasso do pablo, que iria para lá mais tarde). Minha vontade foi adiada, já que quando eu cheguei já havia uma panela no fogo, feito de Andrée, excelente cozinheira. Tomei banho e conversei numa mistura de espanhol-ingles-frances, já que Pablo ainda não voltara do trampo e Efuka e Andree não falam espanhol muito bem (e nem eu!).
Quando Pablo chegou comemos os quatro e meus ouvidos já estavam se acostumando com a língua francesa. Entendia mais ou menos o que se falava e às vezes até respondia. Definitivaemnte o francês não pode tardar para entrar na minha lista de idiomas falados.
Tarde da noite chegou Gastón, o uruguaio mais brasileiro que eu já conheci. Se eu já ficava impressionada com o sotaque carioca de Pablito, imaginem vocês como fiquei quando conheci pessoalmente aquele cara que assinara "xêru" num sms. O cabra chegou com sotaque nordestino e eu não parava de rir. G. tem todo o ar de forrozeiro, tanto nas roupas que veste, quanto ao cabelo cacheado com faixa e até no caminhar. É músico, e chegou acompanhado de um violão e um ukelele, que, apesar de seu cansaço, tocou para ouvirmos.
Foi uma noite muito enriquecedora. Eu só falava português com os meninos (sotaque carioca e nordestino), ouvimos muita música uruguaia, que estou conhecendo e gostando.
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