dia 22
Último dia no Uruguai
Acordei às 9 da manhã ouvindo o barulho do mar e... da chuva! Certamente por praga da minha amada professora de espanhol.
Como chovia consideravalmente, resolvi ficar dentro da tenda lendo meu livro. Aparentemente a praia não era TÃO particular assim, ou foi pura coincidência que ouvi vozes na praia. Claro que meu pensamento automático foi que iam invadir minha tenda e me matar, mas o controle da minha mente fez com que eu distanciasse meus pensamentos de cenas de filmes de terror americanos e simplesmente aceitasse o fato que havia mais gente por ali. As vozes logo desapareceram e, obviamente, ninguém me matou.
Lendo o livro tive vontade de dormir de novo, e assim fiz. Acordei às 11, quando já parara de chover, me levantei e fui caminhando pra granja. Deixei a carpa e o colchão na praia, de acordo com a orientação de Juan, que iria desarmar e levar tudo pra casa quando chegasse do trabalho.
Arrumei minhas coisas, escrevi uma carta de agradecimento acompanhada de uma lata de caramelos ingleses (Não trouxe nada do Brasil), e fui embora.
A maneira mais rápida de ir de Colônia a Buenos Aires é pegando um Buquebus. Um barco (mais navio que barco), com freeshop e lanchonete e cadeiras confortáveis, etc e tal. Me comportei muito e nem cheguei perto do freeshop e durante os 60 minutos de viagem fiquei escrevendo minhas atualizações no blog.
A visão da capital Argentina a partir do Rio da Prata é linda. O céu estava claro, sem nuvens, e pude ver prédios de alturas que eu não via desde que saíra de São Paulo.
Desci, fui pegar minha bagagem e no terminal mesmo fui trocar meu dinheiro. Troquei os restos de pesos uruguaios que tinha e uma nota de 50 reais que por sorte veio sobrando na minha carteira. No câmbio uma mochileira brasileira puxou papo comigo e fomos juntas até o metrô (ela já conhecia a cidade).
Pegar metrô em uma cidade que não se conhece não é nada fácil. Eu tinha que fazer 3 baldeações até Boedo, onde eu ficaria, e com o Zeca pesadinho, na hora do rush, não foi exatamente um momento agradável da minha viagem.
Mas cheguei!! Cheguei à 19:30 na casa do Carlos, um colombiano do CS que eu havia conhecido em São Paulo, onde ele viveu por 3 meses. Carlos me recebeu super bem, me apresentou a casa e meu sofá (que é na verdade uma cama na sala).
Tomei um banho de-li-ci-o-so, conheci uma das meninas que mora com ele e conversamos até a hora de sair.
Sim, era dia 17, dia de São Patrício, e Javier, um CS daqui, havia organizado uma festa num bar.
O grupo do CS Buenos Aires é, reza a lenda, o mais ativo do mundo. Isso significa que todos os dias há algo para fazer, sempre tem alguém agitando algo pela cidade.
Carlos me levou pra conhecer Palermo, caminhamos pelas ruas que são uma graça, e fomos ao Vier 4, onde seria a festa.
Conheci as pessoas que Carlos me apresentou, mas não outras. O lugar estava mais para balada, música alta, não tinha muito bomo conversar. Ficamos até pouco depois da uma e voltamos pra casa.
No dia seguinte falamos com Javier e ele disse que só de CS havia 220 e que nem sabe até que horas a festa rolou.
Eu não tenho mais idade pra essas coisas.
hahahahha... continuo achando que é melhor a praia com chuva!!!! Tenta pensar na rotina que levava aqui em São Paulo, Ju!!!!
ResponderExcluirTe adoro!!! Estou morrendo de saudade!
hihi... verdade. melhor que sampa.
ResponderExcluirtbm te adoro profe querida! to ficando craque no espanhol. huhu