Blog criado com o intuito de manter os meus atualizados e tranquilos quanto ao meu paradeiro e minhas experiências.
Meu destino desfocado
sábado, 2 de abril de 2011
Parque Nacinal Tierra del Fuego
A minha felicidade de ter encontrado o Ipod deve ter sido tanta que alterou repentinamente o clima e como por milagre a sexta amanheceu sem nuvens e sem tanto frio.
Era nosso último dia em Ushuaia e foi ideal para irmos ao Parque Nacional, parada quase obrigatória para quem vem a Ushuaia. Explico o quase:
Aqui tudo se cobra. Algum argentino boludo teve a idéia brilhante de cobrar 70 pesos de ônibus para os 12 quilômetros até o Parque (70 pesos pagamos para 214 quilometros de Rio Grande a Ushuaia). Assim, os viajantes que não têm carro são praticamente obrigados a pagar os 70 para ir ao Parque, além da taxa de entrada, que não é barata.
O recepcionista do turno da manhã do Refugio del Mochilero, nosso albergue, é carioca. Carioca que não gosta de calor e veio morar no fim do mundo. Carioca esse que mora em Ushuaia à 12 anos e tem um espanhol de doer.
Bom, felizmente ele falava português comigo e lhe perguntei onde era melhor esperarmos para pegar carona ao parque.
Havíamos decidido ir de carona porque os ônibus saem às 9 da manhã e Mathieu tinha que buscar dinheiro nos correios às 9 da manhã daquele dia (perdera seu cartão de crédito e sua mãe lhe madnou pela Western Union). Foi sorte.
Luís (o carioca) nos explicou que ônibus pegar, e depois de perder o ponto e pegar um outro, descemos no início da estrada de terra que vai ao Parque e em menos de 20 minutos um inglês, Steve, residente em Ushuaia ha 5 anos, nos levantó.
Chegamos ao parque e para começar o trekking escolhemos a rota que começa na Bahia Enseada e que passa por outras baías. Foi um trekking de 3 horas, dificuldade média.Vi paisagens lindas de morrer, montanhas com neve e o mar embaixo, lagoas, riachos e uns coelhinhos muito fofos que meu amigo francês queria comer.
Acabamos a trilha e paramos no restaurante do acampamento para tomar algo quente. PAuei 15 pesos num chocolate quente e seguimos outras triilhas mais curtas, passamos por uma castoreira (mas não vimos castores), e andamos até o fim da Rota 3, rota essa que sai de Buenos Aires e acaba dentro do Parque.
Do fim da rota 3 pegamos carona até o camping dentro do parque com um casal de espanhóis e depois de 20 minutos com jovens residentes de Ushuaia (uma das meninas do carro se chamava Malvina: o patriotismo argentino desconhece o bom gosto).
À noite, com o pessoal do albergue (os holandeses, uma israelita, um brasileiro e alguns argentinos) fomos ao Pub Irlandês Dublin, e depois pegamos uma balada (Nautikos), onde dancei reggaeton a noite toda.
Acordamos às 9, fizemos o checkout e pegamos um ônibus até a saída da cidade, de onde, então, pegamos carona por pouco mais de 100 km, até Tolhuin, onde esperamos em frente a um posto por duas horas até que Hugo, um caminhoneiro super gente boa nos trouxe até Río Grande.
Hoje (domingo) saímos do hostel e fomos pra saída da cidade pegar carona para Punta Arenas (Chile). Ficamos quase 4 horas nessa cidade onde não há muita coisa além de vento e tivemos que voltar pro mesmo albergue para pegar o ônibus amanhã cedo pra P. Arenas. Foi um dia perdido, mas a noite tentamos compensar com vinho :)
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