Meu destino desfocado

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América Latina

terça-feira, 17 de maio de 2011

Pedalada pelo deserto

Valle de la Luna
Continuo atrasada nos posts porque realmente, por incrível que pareca, nao tenho tido tempo.
Peguei um ônibus a Calama, e de lá peguei outro a San Pedro de Atacama. Nao fui direto porque assim economizei alguns mil pesos. Por sorte, no ônibus a San Pedro encontrei Camille e Romein, outros dois franceses que havia conhecido no Navimag e reencontrado em Valparaíso. Depois de pouco mais de uma hora de viagem chegamos e entramos na internet pra ver se Fabien (outro francês do navio) ou Alexis e Vincent haviam respondido em que albergue estavam. Os dois últimos responderam e fomos até lá, apesar de terem dito que iam embora naquela noite.
Chegamos ao Hostal Rural e os meninos nao estavam, mas haviam deixado as mochilas no pátio e Camille as reconheceu. Deixamos um bilhete avisando que estávamos na cidade. Nao pudemos ficar no mesmo albergue porque estava lotado.
Fomos levados a un outro albergue e eu fui almocar. Comi um peixe com arroz e salada, e quando disse a Camille o que foi meu almoco ela fez uma cara de espanto e disse: ¨Conseguiu peixe no meio do deserto??¨
Juro que eu nem tinha pensado nisso. Com essa história de nao comer carne eu como peixe sem pensar duas vezes. Mas continuo viva e nem me deu reverterio nem nada, entao ruim nao devia estar.
Na quinta, dia 5, nao fiz muita coisa. No fim da tarde encontramos Alexis e Vincent para tomar uma cerveja antes de eles pegarem o onibus a Arica.. Mais tarde Fabien e outra Camille foram ao nosso albergue e nos chamaram para tomar uns tragos, mas eu tava cansada e resolvi dormir.
A sexta foi um dia super ativo. Foi sorte eu ter encontrado esses franceses, porque acompanhada faco coisas que sozinha normalmente nao faria. Por exemplo: alugar uma bicicleta e pedalar pelo deserto de Atacama.
As 2 da tarde saímos eu, Romein, Camille, Fabien, Camille e Sebastian (um belga que estava no nosso albergue) para pedalar até o Vale da Morte e depois até o Vale da Lua, onde veríamos o pôr do sol.
Considerando que o deserto do Atacama é o mais árido do mundo e que saímos no início da tarde, já podem imaginar que nao foi uma pedalada fácil. O ar estava extremamente seco, o sol fritava os miolos, mas fomos em frente (eu, na verdade, sempre um pouco pra trás, porque realmente estou sem preparo físico pra essas maluquices).
Apesar de ser cansativa a pedalada de 6 horas, valeu muito a pena. Paisagens liiiindas de morrer e uma energia super boa, sobretudo no Valle de la Luna, onde, depois de muito suar, paramos para assistir ao pôr do sol (e passei a Deeksha para Romein, o que foi muito bom)

Romain, eu e Camille em San Pedro de Atacama


Sebastian, Romain, eu, Camille e Fabien

pedalando pelo deserto
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eu, Romain, Fabien e CamilleS

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