Na terça-feira eu acordei com a cabeça no Brasil.
Eu havia falado com minha mãe, que me avisara que a cesária da minha querida prima Camila estava marcada pro dia 17. O primeiro bebê da nova geração da família Santos tem sido aguardado com muita expectativa da parte de todos, e eu, como uma das partes mais melosas da família (e sem vergonha de sê-lo), venho pensado muito no filhote de um dos casais mais divertidos que conheço.
Quando saí do Brasil a barriga da Camila já estava grandinha, e anunciava um bebê de proporções consideráveis.
A notícia de que o parto poderia ser assistido pela família me fez querer me transportar imediatamente ao Brasil. Verdade seja dita, não sei se se estivesse em São Paulo realmente teria fôlego para assistir a um parto, pois eu mal posso ver sangue, mas saber que eu não estaria presente num momento tão importante da família me deixou um pouco chateada, confesso.
Os meninos acordaram no pique para fazer um trekkiing numas montanhas próximas a Ollanta, e eu resolvi ficar na vila mesmo, para saber do nenê e da minha prima. Tentei ligar para minha tia, minha mãe, pai, e nada. Finalmente vi um e-mail do Nelsinho (tio da minha prima), avisando que o Renan havia nascido, e que estava tudo bem. Falei com minha irmã depois, que me contou que estava presente no parto e que estava tudo bem com todos. Não pude conter minhas lágrimas.
Depois que os meninos chegaram do trekking estranharam meu silêncio nada habitual, e perguntaram se eu estava bem. Eu estava bem, mas não estava inteiramente ali.
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