Meu destino desfocado

Meu destino desfocado
América Latina

domingo, 27 de fevereiro de 2011

"Nada como não fazer nada e depois descansar"

Dia 5
Valizas, Uruguai
Situação: Me recuperando da amigdalite. Mais bem disposta e bem tranquila.

A frase acima li numa placa no acervo Mário Quintana e hoje cai como uma luva. Aaté tirrei foto da placa, mas por enquanto nào dá para colocar aqui.
Ontem no fim da tarde deitei pra dormir e chegou uma nova hóspede do hostel, que educadamente me perguntou se eu me incomodava de ela se hospedar no meu quarto.Falei que não, e ao ouvir minha resposta, perguntou o que havia de errado comigo (quem já me ouviu com amigddalite sabe como fica estranha minha voz).
Mais à noite, depois que eu voltara da minha breve volta à rua principal, voltei pra cama. Não tinha muito o que fazer, então resolvi dormir de vez. Pouco depois da meia noite ela entrou no quarto e, como eu ainda estava acordada, ficamos conversando. Por sorte ela gosta muito de falar, e eu entendi bem seu espanhol. Conversamos um tempo, ela ficou encantada com meu Ipod e mais ainda quando viu Paulinho Moska na minha biblioteca de música. Bom..Depois ela saiu para ver uns amigos tocar tambores e eu fui dormir ouvindo música de meditação.
A noite passada foi ruim porque além da garganta que me doía, estava com início de gripe, corisa, nariz entupido e aquela chatice toda. A consequencia disso foi que não conseguia dormir de boca fechada e ronquei, mas claro que só me dei conta porque a certa altura da manhã B. delicadamente tocou meu ombro e pediu para que eu virasse pro outro lado, pois eu estava roncando. Fiquei morrendo de vergonha, mas realmente não tinha o que fazer. Hoje a tarde pedi desculpas, e ela disse que não tinha problema, que ela tem problema pra dormir com barulho. Bom... Eu imagino que tivesse fazendo muito barulho!
Ao acordar depois das 3 fui procurar comida para café da manhã. Comprei um achocolatado pronto uma maçã e meio alfajor caseiro.
Hoje nem cheguei perto da praia. O sol estava muito forte, e mamãe recomenda não ficar debaixo do sol. Assim, fui pra rede e fiquei lendo meu livro até dormir de novo. Acordei, li mais e dormi de novo, até sentir vento frio e levantar pra colocar a única calç;a que trouxe e uma jaqueta. Dormi mais um pouco e acordei umas 6 para almoçar. Nem me dei ao trabalho de sair pra comer. Tinha trazido a salada e a bisteca do almoço de ontem, que deixei na geladeira, então esquentei a bisteca, comi-a com salada e o restante do alfajor.

Enquanto almoçava conversava com B., que é verdadeiramente gente boa. Ela deve ter mais ou menos minha idade, é artesã e mora em Montevideo, mas anda sempre por aqui. Disse que minha escolha de ter vindo a Valizas foi ótima, porque conhece todas as praias de Rocha, e disse que pra quem qeur um lugar sussa, Valizas é o melhor, e é muito bonito.
Pedi para ver as coisas que ela faz e trouxe, e fiquei encantada. Ela faz broches e prendedores de cabelo de cerâmica que ela molda e pinta em casa. Uma mais linda que a outra. Eu me contive em comprar uma fita de cabelo e uma prisilha, pois tenho que considerar o espaço na minha mala.
Agora a noite estou melhor. O nariz já está mais comportado e estou bem disposta. Devo sair mais tarde com B. e G., o iraniano, para tomar alguma coisa (eu, chá, provavelmente).
Agora estou ouvindo um samba, vendo a noite chegar e em breve vou tomar um banho.
Foi um dia muito tranquilo e muito agradável. Vou sair esta noite, que é também minha última aqui.
Buenas noches a todos

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