Nada é por acaso.
Conversamos durante um tempão, ela também é professora de inglês, e também foi Au Pair, só que nos EUA, por dois anos. Durante nossa conversa ela mencionou que iria pra São Paulo em breve para um encontro da religião dela. Uma que nunca ouvi falar: União do Vegetal. Percebendo que eu não conhecia, me informou sobre a citada religião de maneira a simplesmente expor do que se trata, sem fazer qualquer tipo de propaganda e sem querer me converter.
Achei a idéia bastante interessante, e se eu fosse inclinada a ter uma religião, talvez essa seja a que mais tem meu perfil.
Na nossa conversa percebi que falávamos a mesma língua em termos de energia, natureza e Leis Universais. É sempre interessante encontrar em lugares inesperados pessoas que têm o que compartilhar comigo sobre um assunto que é de meu grande interesse.
(Abaixo falarei sobre minha parte espiritual. Se não te interessar, pule a parte em verde)
Os que são mais próximos de mim e mais abertos sabem que recentemente comecei a desenvolver minha espiritualidade, que nunca antes fora percebida. Não tenho nenhuma religião (embora seja batizada), mas tenho fé.
Minha fé é aliada fortíssima do meu desenvolvimento espiritual. Provavelmente há alguns anos atrás eu tiraria sarro ou olharia com maus olhos quem me dissesse que estava se desenvolvendo espiritualmente. De quaquer maneira, hoje sei da importância de ter uma fé e ter autoconsciência e autoconhecimento, de modo que se torna mais fácil a jornada do autodesenvolvimento.
Meu ano de 2010 foi um ano que diversos caminhos diferentes me levaram ao mesmo destino: o autodesenvolvimento. Fiz cursos importantes, como o Leader Training do Núcleo Ser e o Despertando na Unidade, no Instituto Mecura, onde também fiz terapia com uma psicóloga e Cirurgia Espiritual.
O curso "Despertando na Unidade" foi particularmente imporante porque me iniciei como Deekshagiver. Sei que pouquíssimas pessoas conhecem o que é, mas não vou utilizar esse post pra explicar. A palavra Deeksha significa "Benção da Unidade", então já podem imaginar que pouca coisa não é. Google it.
O papo com ela foi excelente. As duas percebemos que eu ter começado minha viagem ficando hospedada na casa dela não foi por acaso. Terminamos o papo comigo passando a Deeksha pra ela, que diz ter aberto o peito de uma maneira incrível. Logo depois disso, saí com meu guest para o Weekly Meeting do CS de POA. Conheci algumas pessoas, reencontrei outras que conhecera em São Paulo e Curitiba, e minha exaustão me impediu de ir ao reggae com M.P. Peguei um taxi pra casa e dormi até as 10:30 da manhã de hoje.
Acordei na sexta falando fechado e com a garganta doendo muito. Eu tinha, no entanto (e quem leu a parte roxa do post passado entenderá), que ligar pra Rutas del Sol, no Uruguai, pra reservar minha passagem pro dia 4.
Obserrve a situação: Eu estavva falando fanho, pelo skype, um espanhol fraco. Ao que me atenderam eu logo falei "Buenos dïas. No hablo español, entonces por favor, no hable tan rápido". A atendente foi bem compreensiva e falou devagar, mas o problema não foi nem eu entendê-la, mas ela me entender com minha voz amigdalítica. Acabou que consegui reservar a poltrona 16 em tal horário no dia 4, com destino a La Pedrera. A única questão é que não sei de onde eu pegarei o ônibus, que sai de Montevideo. Dia 4 estarei partindo de Punta del Este, onde eu pretendia pegar o ônibus, e um uruguaio me disse que era possível pegar no caminho. Acontecee que a primeira atendente, pouco paciente por não estar me entendendo, falou rápido algo como eu ter que pegar o ônibus de San Pablo, pois o ônibus não passaria em Punta. Perguntei, então, como eu faria pra ir de Punta a San Pablo, e ela falou que en la calle" ou "en coche",que agora não me lembro. Quando minha voz voltar ao normar ligo de novo pra confirmar de onde tenho que pegar o ônibus. O importante é pegar esse ônibus.
Sentindo minha garganta naquele estado não tive dúvida: Lancei mão da minha carteirinha do plano de saúde e fui até o ProntoPUC, a emergância da PUCRS, onde felizmente tinha otorrino de plantão pra me atender.
Senti como se tivesse num episódio do Grey's Anatomy. Primeiro que o Pronto Socorro tem ótimas condições, eu fui atendida com muita rapidez e, pelo que é melhor, por um médico loiro gatíssimo. Não bastasse, depois entrou um outro, residente, moreno e... gatíssimo também. Tirei sangue e tomei corticoide na veia, pra melhorar a dor. Não adiantou muito na hora. Tinha que esperar o exame ficar pronto, o que levaria de 2 a 3 horas. Então fui pra rua e vi que do outro lado da Avenida Ipiranga estava o Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. Excepcional. Não sou muito ligada em física nem em biologia, mas tenho que admitir que o museu é muito interessante. Principalmente quando se tem que fazer hora para pegar o resultado do exame de sangue. Almocei, voltei ao PS, peguei a receita do antibiótico e do antinflamatório e voltei pra casa. Estava sem disposição pra ir ao Parque da Redenção e fiquei em casa arrumando minhas coisas e ouvindo música, até a hora que os donos da casa chegaram e conversamos até a hora de eu vir embora.
Agora sáo 03:11 (claro que 11!) da manhã, um jovem adulto da poltrona próxima está ouvindo música techno muito alto e eu vou tentar dormir. O infeliz mosquito da primeira noite teve sua serventia, porque pra noite seguinte comprei protetor de ouvido antiruído e é ele mesmo que vou usar pra dormir.
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